Colega da vítima em SP também é menor de idade, diz delegada.
Vara da Infância e Juventude decidirá destino de suspeito.
Um estudante de 16 anos quis ganhar respeito dos demais colegas de classe em São Paulo. Para isso, chamou a atenção deles na internet revelando sua intimidade. Aluno de um colégio particular e morador da região da Barra Funda, Zona Oeste da capital paulista, ele passou a fingir que era rico em seu perfil no Facebook. Para isso, postou fotos de eletrônicos que comprou em sua viagem mais recente à Europa.
Um amigo dele, também com menos de 18 anos e que recentemente abandonou a mesma escola por faltas, se interessou pelos pertences do colega exibidos na web. Semanas atrás, ele visitou o estudante, que sentiu falta de uma chave de casa após o encontro. Na noite de terça-feira (29), o jovem que furtou a chave a entregou a dois assaltantes adultos que entraram no imóvel e renderam o aluno e seus pais.
Os criminosos, no entanto, não encontraram todos os produtos que haviam sido encomendados pelo então amigo da vítima. Eles decidiram, então, levar R$ 300 em dinheiro, telefones celulares e joias. Uma empregada da residência, que não foi vista pelos assaltantes, avisou a uma vizinha, que telefonou para o número 190 da Polícia Militar.
Um amigo dele, também com menos de 18 anos e que recentemente abandonou a mesma escola por faltas, se interessou pelos pertences do colega exibidos na web. Semanas atrás, ele visitou o estudante, que sentiu falta de uma chave de casa após o encontro. Na noite de terça-feira (29), o jovem que furtou a chave a entregou a dois assaltantes adultos que entraram no imóvel e renderam o aluno e seus pais.
Os criminosos, no entanto, não encontraram todos os produtos que haviam sido encomendados pelo então amigo da vítima. Eles decidiram, então, levar R$ 300 em dinheiro, telefones celulares e joias. Uma empregada da residência, que não foi vista pelos assaltantes, avisou a uma vizinha, que telefonou para o número 190 da Polícia Militar.
Em pouco tempo, policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) chegaram ao local. Segundo a Polícia Civil, que relatou o caso ao G1, o colega do estudante assaltado alertou os dois criminosos pelo celular.
Os criminosos, que deixavam o prédio pela porta da frente com os objetos roubados, decidiram pular um muro para escapar da PM e foram parar no estacionamento de um teatro ao lado. Testemunhas afirmaram ter escutado tiros após a Rota entrar. A dupla chegou a ser levada ferida para um hospital, mas morreu. Os suspeitos já tinham tido passagens pela polícia por outros crimes e haviam saído da prisão havia uma semana após cumprirem penas por assaltos.
A PM alegou que os criminosos estavam armados e foram mortos em confronto. Nenhum policial ficou ferido na ação. Como o caso envolveu resistência à prisão com morte, foi levado para investigação do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
DHPPA equipe C Leste, comandada pela delegada Fabiana Sarmento de Sena, apura se os suspeitos foram mortos numa troca de tiros ou se foram executados pelos policiais da Rota. O DHPP ainda não concluiu o inquérito, mas informou que identificou o colega do estudante roubado como um dos responsáveis pelo crime.
“Chegamos a esse ex-colega de escola da vítima depois de sabermos que ele poderia ter ficado com a chave da casa onde o estudante mora com os pais. Como os assaltantes entraram na residência com essa chave, suspeitamos que se tratava da mesma pessoa. Em depoimento à polícia, o adolescente suspeito confessou sua participação no roubo. Ele, porém, alegou que foi pressionado pelos dois criminosos para entregar a chave e ajudá-los com informações sobre onde os pertences estavam no apartamento”, disse Fabiana ao G1.
Como o adolescente suspeito foi identificado na quarta-feira (30), não pode ser apreendido porque passou o tempo do flagrante. Após ser ouvido com sua mãe, ele terá de comparecer à Vara da Infância e Juventude. Um juiz deverá aplicar alguma medida sócio-educativa, seja restrição de liberdade ou algum trabalho comunitário.
O DHPP investiga se o adolescente suspeito já cometeu outros roubos utilizando o mesmo artifício de se aproximar de quem expõe sua vida na internet. A polícia pede para os pais monitorarem o que os seus filhos colocam ou com quem conversam nas redes sociais
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Os criminosos, que deixavam o prédio pela porta da frente com os objetos roubados, decidiram pular um muro para escapar da PM e foram parar no estacionamento de um teatro ao lado. Testemunhas afirmaram ter escutado tiros após a Rota entrar. A dupla chegou a ser levada ferida para um hospital, mas morreu. Os suspeitos já tinham tido passagens pela polícia por outros crimes e haviam saído da prisão havia uma semana após cumprirem penas por assaltos.
A PM alegou que os criminosos estavam armados e foram mortos em confronto. Nenhum policial ficou ferido na ação. Como o caso envolveu resistência à prisão com morte, foi levado para investigação do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
DHPPA equipe C Leste, comandada pela delegada Fabiana Sarmento de Sena, apura se os suspeitos foram mortos numa troca de tiros ou se foram executados pelos policiais da Rota. O DHPP ainda não concluiu o inquérito, mas informou que identificou o colega do estudante roubado como um dos responsáveis pelo crime.
“Chegamos a esse ex-colega de escola da vítima depois de sabermos que ele poderia ter ficado com a chave da casa onde o estudante mora com os pais. Como os assaltantes entraram na residência com essa chave, suspeitamos que se tratava da mesma pessoa. Em depoimento à polícia, o adolescente suspeito confessou sua participação no roubo. Ele, porém, alegou que foi pressionado pelos dois criminosos para entregar a chave e ajudá-los com informações sobre onde os pertences estavam no apartamento”, disse Fabiana ao G1.
Como o adolescente suspeito foi identificado na quarta-feira (30), não pode ser apreendido porque passou o tempo do flagrante. Após ser ouvido com sua mãe, ele terá de comparecer à Vara da Infância e Juventude. Um juiz deverá aplicar alguma medida sócio-educativa, seja restrição de liberdade ou algum trabalho comunitário.
O DHPP investiga se o adolescente suspeito já cometeu outros roubos utilizando o mesmo artifício de se aproximar de quem expõe sua vida na internet. A polícia pede para os pais monitorarem o que os seus filhos colocam ou com quem conversam nas redes sociais
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