Parte dos usuários de crack expulsos pela Polícia Militar (PM) da Cracolândia, no Centro de São Paulo, no começo do ano, migrou para Campinas. Eles deixaram a área — que ficou conhecida na Capital durante anos como um território dominado pelo tráfico de drogas e a prostituição — em busca de um novo ponto para viver nas ruas e usar drogas sem serem incomodados por ações policiais. Encontraram a região do Viaduto Cury.
A reportagem esteve três vezes no local na última semana e encontrou com os novos moradores. Arredios, eles admitem terem vindo da Capital em busca de um lugar “tranquilo”, mas evitam prolongar as conversas. Sem se identificar, dizem já estar “entrosados” com os antigos habitantes e até batizaram a nova morada: Comunidade. Os antigos moradores de rua confirmam a chegada dos forasteiros, a quem chamam de “novas caras”, e a convivência pacífica.
Não existe um levantamento oficial da Prefeitura ou da polícia sobre a quantidade de viciados que chegaram à cidade. O fenômeno migratório começou logo após as ações em São Paulo. Lá, a PM ocupou a Cracolândia e expulsou, de forma polêmica, centenas de pessoas. Muitos acabaram indo a outros bairros da própria Capital, mas parte deixou a cidade.
Comerciantes e moradores do Centro de Campinas estão assustados com o aumento dos usuários de droga na região. A sensação de insegurança, dizem, cresce ao anoitecer. “De dois meses para cá aumentou muito. A gente passa e eles pedem dinheiro. É complicado, pois moro aqui e acabo me aprisionando em casa”, afirmou uma dona de casa que mora em um prédio na Cônego Cipião.
A secretaria municipal de Segurança Pública diz já ter identificado a tendência de migração e assume que o problema chegou à cidade.
A maioria dos moradores de rua que chegou a Campinas se instalou no entorno do Terminal Central, sob o Viaduto Miguel Vicente Cury, na praça Felipe Selhi e nas ruas Cônego Cipião e Álvaro Machado. Nestes locais, o problema de consumo de drogas é antigo, principalmente no entorno da praça — que no ano passado passou por uma revitalização e ganhou nome do adolescente morto em um assalto no Centro, com uma facada, por um craqueiro. Após o esforço para melhorar o aspecto do local, o problema voltou com mais força.
Os migrantes da Cracolândia já se misturaram aos viciados campineiros. Segundo a Prefeitura, números do ano passado revelam haver na cidade 536 moradores em situação de risco. Só na área central são 90. Porém, o número pode ser até três vezes maior.
A reportagem esteve três vezes no local na última semana e encontrou com os novos moradores. Arredios, eles admitem terem vindo da Capital em busca de um lugar “tranquilo”, mas evitam prolongar as conversas. Sem se identificar, dizem já estar “entrosados” com os antigos habitantes e até batizaram a nova morada: Comunidade. Os antigos moradores de rua confirmam a chegada dos forasteiros, a quem chamam de “novas caras”, e a convivência pacífica.
Não existe um levantamento oficial da Prefeitura ou da polícia sobre a quantidade de viciados que chegaram à cidade. O fenômeno migratório começou logo após as ações em São Paulo. Lá, a PM ocupou a Cracolândia e expulsou, de forma polêmica, centenas de pessoas. Muitos acabaram indo a outros bairros da própria Capital, mas parte deixou a cidade.
Comerciantes e moradores do Centro de Campinas estão assustados com o aumento dos usuários de droga na região. A sensação de insegurança, dizem, cresce ao anoitecer. “De dois meses para cá aumentou muito. A gente passa e eles pedem dinheiro. É complicado, pois moro aqui e acabo me aprisionando em casa”, afirmou uma dona de casa que mora em um prédio na Cônego Cipião.
A secretaria municipal de Segurança Pública diz já ter identificado a tendência de migração e assume que o problema chegou à cidade.
A maioria dos moradores de rua que chegou a Campinas se instalou no entorno do Terminal Central, sob o Viaduto Miguel Vicente Cury, na praça Felipe Selhi e nas ruas Cônego Cipião e Álvaro Machado. Nestes locais, o problema de consumo de drogas é antigo, principalmente no entorno da praça — que no ano passado passou por uma revitalização e ganhou nome do adolescente morto em um assalto no Centro, com uma facada, por um craqueiro. Após o esforço para melhorar o aspecto do local, o problema voltou com mais força.
Os migrantes da Cracolândia já se misturaram aos viciados campineiros. Segundo a Prefeitura, números do ano passado revelam haver na cidade 536 moradores em situação de risco. Só na área central são 90. Porém, o número pode ser até três vezes maior.
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